Para isso ,basta lembrar as circunstâncias constrangedoras , em que desencarnaram quase todos dos grandes vultos da ciências , das religiões e das artes , que marcaram as idéias do mundo , nas linhas da emoção e da inteligência .
Dante , exilado .
Leonardo da Vinci , semiparalítico .
Colombo , em desvalimento .
Fernão de Magalhães , trucidado .
Galileu , escarnecido .
Bhering , faminto .
Lutero , perseguido .
Calvino , endividado .
Vicente de Paulo , paupérrimo .
Spinoza , indigente .
Milton , privado de visão .
Lavoisier , guilhotinado .
Beethoven , surdo .
Mozart , em penúria extrema .
Braille , tuberculoso .
Lincon , assassinado .
Joule , inválido .
Curie , esmagado sob as roda de um carro .
Lilienthal , num desastre de aviação .
Pavlov , cego .
Gandhi , varado a tiros .
Gabriela Mistral , cancerosa .
E se gênios da altura de Hugo e Pasteur , Édson e Einstein , partiram da terra sob consagrações apoteóticas , é forçoso reconhecer que passaram entre os homens , junto à bigorna do trabalho constante .
Cada consciência é filha das próprias obras .
Cada conquista é serviço de cada um .
Deus não tem prerrogativas ou excessões .
Toda glória tem preço .
É a lei do mérito que nem Jesus escapou .
Francisco Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário